– Montra da diversidade cultural e identitária das ilhas e do Arquipélago;
– Janela sobre o mundo que nos rodeia, envolve, explica e interage connosco;
– Agregado de acervos, constituído como recurso cultural disponível para as pessoas (quer habitantes quer visitantes);
– Sistema organizado de cooperação interinstitucional e comunitário, de partilha entre pares, preocupados e interessados na salvaguarda e valorização de bens culturais;
– Espaço de perceção dos momentos – atuais e passados – de vida de cada ilha, na contribuição desta para a realidade e para a unidade, na diversidade;
– Memória, organizada, de comunidades, anseios, experiências e gostos;
– Conjunto de espaços de educação não formal e de transmissão cultural;
– Local de partilha de conhecimentos, de experiências, de curiosidade e de inspiração.
Vê os Açores como espaço multipolar, com cultura de vocação atlântica, que inclui vários ultramares, diferentes regressos e múltiplas linhas de contactos e de trocas, onde cada ilha, espaço ou local, participa na construção da identidade comum, por via de todos esses contactos, história e vivências partilhadas;
Entende que as ilhas dos Açores são ricas demais para, a par das instituições tradicionalmente ligadas aos bens culturais, deixarem de lado todos quantos possuem e conservam exemplos de bens culturais relevantes, ainda que nem sempre conscientes do que guardam ou das razões porque apreciam, devendo promover-se a sua salvaguarda, gestão e integração no quotidiano individual e coletivo;
Assume que os Açores só terão a lucrar se respeitando a idiossincrasia de cada membro e de cada território, promovendo a cooperação interna, a qualificação das práticas, a visibilidade das ações, a valorização dos recursos, a articulação e cooperação nacional e internacional, dos organismos, entidades e instituições com atividade na área do património material e imaterial.
(aprovada em Plenário da RMCVA, a 1 de junho de 2018 – Museu do Vinho dos Biscoitos da Casa Agrícola Brum)