Francisco de Lacerda disse, um dia, que “ou Paris ou a Fragueira!”. Quereria dizer, porventura, que a universalidade, buscada pelo seu espírito de artista, compositor e músico, só podia ser atingida ou na “Cidade Luz”, centro vibrante, à época, das novidades do Mundo, ou na pequena fajã da Fragueira, perfeito paradigma das múltiplas plataformas que povoam a costa de São Jorge. Lugares férteis e de clima de sabor tropical, que quase colocam o infinito do mar dentro de cada ser humano, debruçando, ao mesmo tempo, o nosso olhar sobre as ilhas “em frente”, como o Pico ou a Terceira. O Museu Francisco de Lacerda procura mostrar de que formas esse sentir se materializou, desde o povoamento, com flamengos e portugueses, à mistura, tecendo vida entre as pastagens e a pesca, produzindo cultura e personalidades como o próprio maestro. Pormenores, como os “chavões” para marcar os bolos de véspera das Festas do Espírito Santo, mantas de tear de complicado desenho, ou testemunhos da pesca de atum, misturam-se com memórias do labor artístico daquele que foi o primeiro maestro português de fama e carreira internacionais.
Espaços do Museu Francisco de Lacerda: Edifício da Calheta.
Coordenadas: 38.601859, -28.010183
Morada:
Rua das Alcaçarias
9850-011 – Calheta (São Jorge)
Ao chegar à ilha de São Jorge, seja a partir do aeroporto ou do porto de desembarque, ambos localizados na Vila das Velas, alugue um carro ou um táxi e rume a caminho à Calheta. Ao percorrer a estrada regional, via sul, poderá avistar a montanha e toda a extensão da ilha do Pico emolduradas pelo mar e pelas escarpas verdejantes jorgense. Após sensivelmente 40 minutos de viagem, desça à vila da Calheta pela principal artéria e encontrará o Museu Francisco de Lacerda à beira-mar, junto ao restaurante “Os amigos”.
O Museu Francisco de Lacerda e a Igreja de Santa Bárbara oferecem-lhe visitas guiadas diariamente. No caso de grupos de dez ou mais elementos, aconselhamos a marcação prévia da visita.
A ilha de São Jorge oferece-lhe zonas de balnear e lazer, atividades marítimas (mergulho, snorkeling e pesca), bem como alguns pontos de interesse patrimoniais. Os edifícios eclesiásticos da ilha têm um valor considerável, portanto aconselhamos a passagem pela Igreja de Santa Bárbara (Manadas), Igreja Matriz de São Jorge (Velas), Igreja Matriz da Calheta, Igreja de São Lázaro (Norte Pequeno) e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário (Topo). Na sua volta à ilha, poderá também deliciar-se com os pequenos Impérios de Espírito Santo e chafarizes, que se encontram por todas as freguesias.
Aconselhamos a visita às plantações de café da Fajã dos Vimes e, no caminho, não se esqueça de visitar os moinhos de água na Ribeira Funda. Se gostar de moinhos, visite o conjunto dos Moinhos dos Mistérios, na Urzelina, ou o moinho de vento típico de São Jorge do Cais Vicente Dias, no portinho da Fajã Grande (junto ao parque de campismo da Calheta).
Na ponta de Rosais, zona especial de conservação ambiental, para além da observação da flora endémica, poderá também visitar uma antiga vigia da baleia. Por último, não deixe de visitar algumas das nossas fajãs (Fajã das Almas, Fajã de São João e Fajã da Caldeira de Santo Cristo), provar o queijo de São Jorge e o belo atum de Santa Catarina.
Indicar o que o visitante pode ver e fazer. Habitualmente algumas destas coisas são mencionadas sob a indicação Serviço Educativo, mas muitos visitantes tendem a considerar essas como sendo dedicadas apenas ou principalmente à população escolar. Pretende-se, com esta designação, informar, de modo mais dirigido. Por um lado, isto leva-nos a estruturar melhor a nossa oferta e, por outro, a considerar o ponto de vista do eventual visitante. P. ex.: visitas livres às exposições de longa duração subordinadas aos temas… (indicar duração média e indicar que tipo de informação está disponível à entrada ou nas salas. Ex: legendas e/ou folhas de sala) ; visitas guiadas (com sobretaxa ou não, pode ser um técnico da entidade ou alguém convidado mensalmente), mediante marcação prévia ou não (indicar horário, se for o caso e duração média); visitas a exposições temporárias (duração média em visita livre ou duração quando guiada); oficinas temáticas para crianças e adultos (mencionar os temas se forem repetido e indicar horário e modo de aceder).
Horário de verão (1 de abril a 30 de setembro):
– Terça-feira a sexta-feira: 10h00 – 17h30;
– Fins de semana e feriados: 12h00-17h30;
– Encerrado à segunda-feira.
Horário de inverno (1 de outubro a 31 de março):
– Terça-feira a sexta-feira: 09h30 – 17h00;
– Fins de semana e feriados: 12h00-17h00;
Encerrado à segunda-feira.
No Museu Francisco de Lacerda poderá usufruir de Wi-Fi gratuito no centro de documentação, espaço dedicado à leitura e ao empréstimo domiciliário de livros.
Telefone (+351) 295 416 323
E-mail: museu.flacerda.info@azores.gov.pt